Meus blogs

Sou uma pessoa que os japoneses chamam de akippoi (あきっぽい), seria aquele tipo de gente que se empolga fácil e logo enjoa. Começa e não termina. Tem mil interesses e deixa tudo pela metade. Típico "fogo de palha".

Infelizmente sou assim desde que me conheço por gente =/

Na minha empolgação quando descobri os blogs, primeiro como mera leitora, depois como escritora do MEU blog, mesmo não mostrando para ninguém, com o [auto]aprendizado dos códigos HTML e os scripts em Java, realmente me empolguei em ficar mudando a cara do Fragmentos e depois veio a necessidade de ter blogs com outros temas mais específicos.

Hoje tento manter 5 blogs na ativa. Tá tá, o Aquecendo o coração está abandonado mas vou resolver isso logo logo. Aguardem.

Quem quiser conhecê-los e consequentemente me conhecer melhor, deixo aqui uma pequena descrição e o link para cada um.

Fragmentos

Foi o primeiro e é até hoje o principal. Nasceu quando eu descobri a gravidez da Melissa, primeiro no Weblogger que logo percebi ser uma porcaria, ficava dias fora do ar e não dava pra moderar os comentários, migrei de mala e cuia pro Blogger que também não era mara naquela época mas deu uma considerável melhorada depois que o foi integrada ao Google.

Surgiu da necessidade de escrever meus medos, meus anseios, minhas neuras, de deixar registrado cada enjoo, cada vômito, cada coisinha da gravidez. Era um registro particular não divulgado nem ao marido. Queria um lugar pra desabafar apenas. Queria que meu filho , quando crescesse, pudesse ler tudo o que passei e entender que, mesmo que uma atitude autoritária da minha parte possa passar a idéia de desamor, tudo tudo o que faço, o que respiro, o que me mantém viva é o amor que sinto por ele. No começo, antes de saber o sexo, sempre me referi à Melissa como 'meu filho'. Mesmo sentindo desde o começo que era uma menina =)

Passei a gravidez inteira acompanhada pelo medo de perder "o bebê" a qualquer hora, como aconteceu da primeira vez que me descobri grávida. Coisas que a maioria das pessoas não tem paciência de escutar e logo me cortavam com um "Ah, mas você ainda pode ter outros filhos".

Juro, essa é a frase mais escrota pra se dizer a uma pessoa que perdeu seu filho, tenha ele nascido ou não. Entendam de uma vez por todas que um filho jamais substitui outro. Aquele que se foi deixa um vazio que nenhum outro ser no mundo é capaz de preencher.

Com o tempo, a família e os amigos no Brasil cobravam notícias constantes da Melissa. Queriam fotos, fofocas, novidades que eu sempre mandava por email. Mas a maioria usa[va] serviços do MSN/Hotmail que muitas vezes falhava na entrega dos emails. Uma bosta que mantenho apenas por causa do messenger.

Aí já ficava sem controle de quem recebia o que e não sabia mais pra quem eu tinha reenviado. A solução mais simples foi abrir o Fragmentos ao público e quem realmente tivesse interesse poderia acessar de qualquer computador, ler nossas aventuras e ver fotos recentes.

Depois descobri que a maioria dos parentes não lê e continua me cobrando fotos e novidades Õ.ó Mas ganhei amigas blogueiras com um interesse em comum: filhos e o blog continuou aberto.

Ele passou por muitas fases: falando sobre o Orkut, sobre o Digiscrap, sobre outros blogs e acabei fazendo muitas amizades. Cogitei até a possibilidade de migrar para o Wordpress que possui uma plataforma muito mais avançada que o Blogger, mas já me estabeleci nesse endereço e achei melhor ficar por aqui mesmo, já que o Helio não me deixa ter um domínio próprio T_T

Literalmente são pequenos fragmentos da minha vida aqui no Japão, minhas descobertas e aventuras depois da maternidade, um mundo antes tão pouco atraente para mim e que acabou se tornando profissão de fé.

Caderno de Receitas

A primeira proposta foi de colocar as receitas das papinhas que eu fazia pra Melissa, queria um espaço separado do Fragmentos. Passou um bom tempo abandonado pois passou a fase das papinhas. Eu poderia ter colocado as comidinhas que ela foi aos poucos incorporando em seu cardápio mas a preguiça foi maior. Acho que foi na época que fiquei empolgada com o Digiscrap, fiz parte do CT de duas designers e fiquei com pouco tempo também.

Hoje é um caderno de receitas mesmo. O MEU caderno. Receitas anotadas nem sempre com explicações detalhadas. Receitas inventadas, modificadas para os ingredientes japoneses, copiadas do caderno que me acompanha desde os meus 17 anos, hoje já sem capa, coitado.

Sem intenções grandiosas de ensinar neguinho a cozinhar. Aliás, para seguir as receitas o leitor tem que ter noções básicas de cozinha, bom senso e vontade de por a mão na massa. Tá, eu até entendo que a/o indivíduo não queira desperdiçar ingredientes e querer detalhes que não escrevi, mas em minhas experiências a única coisa que pude comprovar é que não adianta botar muitos detalhes para os outros. Um forno diferente do meu já dá um resultado completamente diferente em um bolo por exemplo. Isso sem falar na diferença dos ingredientes disponíveis. O que coloco aqui são coisas que faço com as coisas que acho aqui no Japão, com um forno que é um tostador tamanho família onde não cabe uma assadeira maior que 23 cm de largura e de altura não cabe uma forma de pudim para poder assar em banho-maria. Por essas e outras razões não coloco nem tamanho de forma e nem tempo de forno na maioria das receitas que utilizam o forno, porque pra mim é padrão, uso sempre a mesma forma o que muitas vezes me obriga a assar em prestações porque se colocar tudo transborda.

É claro que respondo as dúvidas com o maior prazer se usar de educação na hora de pedir mais detalhes. Não custa, não é mesmo? Mas comentários do tipo: "Ah fofa, admiro sua disposição em dividir suas receitas mas falta detalhes na maiora das receitas. Vê se coloca a receita completa antes de postar, tá." Sim, já recebi isso e o destino foi a lixeira. Excluí sem dó e sem explicações, não vi necessidade para isso. E nem mandando beijinhos no final do comentário vai fazer com que eu mantenha esse tipo de coisa no ar, pelo menos não no meu espaço, que já vou avisando: NÃO é democrático.

Para aquecer o coração

Totalmente abandonado há quase um ano, é onde reúno poemas dos meus poetas preferidos, clipes e letras das músicas que gosto, textos recebidos por email, esse tipo de coisa.

Romântica inveterada mas sem talento para escrever coisas bonitas, então pego emprestado de quem sabe fazer a gente viajar* com suas palavras.

Versão virtual daqueles cadernos de poesias que carregamos durante a adolescência.

* viajar = sonhar, suspirar, refletir

Projetos

Plágio deslavado do projeto 101 coisas em 1001 dias da Patrícia Müller. Por enquanto com apenas um pequeno projeto que seria uma versão light de 101 coisas, me proponho a cumprir 32 coisas em 365 dias. Isso, em um ano quero ver se me disciplino, me organizo e cumpro as coisas que me comprometo. O dia que conseguir isso posso tentar partir pra um projeto maior como o 101, isso se eu conseguir pensar em 101 coisas, porque não consegui pensar nem em 35 o_O

Pretendia esse ano começar um outro projeto de fotos das meninas para acompanhar o crescimento delas semana a semana, mas o corte do cabelo da Melissa me desanimou. Depois eu vejo. Por hora estou me empenhando com as coisas que me propus a fazer até o dia 21 de janeiro de 2010. Melhor não me comprometer a fazer muita coisa ao mesmo tempo e correr o risco de largar tudo pela metade =p

Cultivando no Japão

Um lugar onde relato minhas experiências com as pobres plantas. Tantas que deixei morrer e outras tantas que sobrevivem bravamente. Nasceu a partir de uma comunidade que participo no orkut, da nossa troca de experiências, das nossas dificuldades em encontrar as plantas nos homes centers, da dificuldade em saber o nome das plantas em japonês, da época certa para plantar, de como lidar com o clima de temperaturas tão drástica... Espero poder ajudar com o meu aprendizado.

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