Churros



Estava com uma vontade louca de comer churros e fui "caçar" receitas no Google. Pensei em fazer essa, parecia fácil, aí resolvi ler os comentários (nunca faço isso) e desisti =p

Achei váaaaarias receitas, todas muito parecidas e acabei no site do Mais Você. Optei por ela por ter um vídeo (que só roda no IE =/) mostrando como a Ana Maria Braga fez os churros dela e por não levar ovo, nem leite.

Cozinhei uma lata de leite condensado por 40 minutos para usar como recheio e enquanto esfriava fui fazer a massa. Depois vi que dá muita massa e uma lata não recheia tudo =p



Como não tenho máquina de churros como essa ou essa o jeito foi improvisar. Usei uma pitanga nº 14 (a maior que eu tenho aqui) de 8 pétalas.



Acho que a de 6 pétalas era melhor =p E fiz um buraco no meio de cada pedaço com um hashi.



Aconselho a sovar a massa logo que tirar da panela e já moldar, porque eu deixei esfriar um pouco para conseguir por a mão e enquanto moldava a massa foi esfriando, no final estava tremendo por causa da força hercúlea necessária para tirar a massa do saco. Ótimo exercício para queimar as calorias que você irá ingerir consumindo esse doce delicioso =p

Muitas receitas mandam cortar os churros direto no óleo quente, não façam isso. O óleo precisa estar bem quente mesmo, deixei a panela esquentando por quase 10 minutos para que ele alcançasse a temperatura de 180º C como pede a receita.

Frite no máximo 3 churros por vez, coloque devagar dentro da panela e cuide para que eles fiquem separados. Eles tendem a ficar juntinhos e acabam grudando. Mas não mexa muito enquanto está fritando.

Deixe secar bem o óleo antes de passar no açúcar. Eu não usei açúcar com canela porque achei que as meninas não iriam gostar muito.

Para rechear eu usei o bico de rechear carolinas.



Foi aprovadíssimo, fica crocante por fora e macio por dentro. Foi minha primeira experiência com churros e nunca imaginei que massa de churros fosse como massa de coxinha =p



Se lambuzaram com o recheio, uma tinha na testa e a outra até dentro do nariz \o/



Se for fazer com recheio doce acho que fica melhor com menos sal, uma pitada é o suficiente. Agora se for fazer recheio salgado acho que está na medida certa. Nunca comi churro salgado e vou experimentar rechear com requeijão, deve ficar bom.

Como eu já disse, dá muita massa, então experimentei congelar uma parte já moldada. Amanhã vou ver se dá pra fritar normalmente.

Se algum dia tiver coragem de fazer novamente acho que vou experimentar sem o fubá. Ficou um aroma de milho que eu achei esquisito =p

Depois dessa experiência fiquei morrendo de vontade de ter um carrinho assim. Ainda mais porque ontem fui em uma loja de aparelhos industriais que tinha um carrinho de pipoca muito lindo. Aliás lá tinha muita coisa que eu queria muito, muito, muito. O dia que eu for montar meu Buffet eu já sei onde comprar os aparelhos. Sonhar não custa, né =p

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Bolo de fubá


  • 5 ovos
  • 2 xícaras de farinha de trigo
  • 2 xícaras de fubá
  • 2 xícaras de açúcar
  • 2 xícaras de leite
  • ½ xícara de leite de côco
  • 5 colheres de margarina (colher de mãe, beeem cheia, foi quase um pote de 380 g)
  • 2 colheres de fermento em pó
  • 2 colheres de coco ralado
Bata as claras em neve e reserve.

Bata a margarina com o açúcar até ficar cremoso e adicione as gemas. Continue batendo e vá adicionando o restante dos ingredientes aos poucos. Por último misture levemente as claras em neve e leve ao forno.

A receita diz pra assar por 30 minutos a 180ºC, mas eu assei por 40 minutos a 200ºC. Dá bastante massa e tive que dividir em 2 formas.

Calda:
Furar o bolo quente e jogar a calda. Eu dei uma esquentada no leite de coco pra derreter a gordura e o açúcar.

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Bolo de caneca (chocolate)



  • 1 ovo
  • 4 colheres (sopa) de leite
  • 3 colheres (sopa) de óleo
  • 2 colheres (sopa) de achocolatado em pó
  • 4 colheres (sopa) de açúcar
  • 4 colheres (sopa) de farinha de trigo
  • 1 colher (café) de fermento
Na caneca, bata o ovo. Adicione o leite, o óleo, o achocolatado e o açúcar e mexa.

Adicione a farinha e o fermento, continue mexendo.

Leve ao forno micro-ondas por 3 minutos.


Cobertura:
  • 2 colheres (sopa) de leite
  • 1 colher (sopa) de margarina
  • 2 colheres (sopa) de açúcar
  • 3 colheres (sopa) de achocolatado em pó
Leve ao forno micro-ondas por 20 a 30 segundos e jogue no bolo ainda quente.

Fácil, rápido e gostoso. Aprovadíssimo aqui em casa. Olha aqui.

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Pão de ló português


Eu conhecia como Bolo Gelado. As receitas que eu tinha de  pão de ló eram feitas de suco de laranja ou água, mas achei em vários sites como pão de ló português que achei melhor manter o nome.

Amo. É fofíssimo, leve e derrete  na boca quando você come ^^
  • 5 ovos
  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • 2 ½ xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • 1 copo de leite morno
  • 1 colher (sopa) de margarina
  • 1 colher (sopa) de óleo
Bata as claras em neve, junte as gemas e o açúcar e continue batendo até ficar cremoso. Junte a farinha de trigo e o fermento em pó.  Por último desmanche a margarina e o óleo no leite morno e misture à massa mexendo com a mão levemente. Leve para assar em forno aquecido em assadeira untada por 30 minutos.

Calda
  • 1 vidro pequeno de leite de coco (200 ml)
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 lata de leite
  • 100 g de coco ralado
Misture o leite condensado, o leite e o leite de coco. Corte os pedaços de bolo e passe cada um deles na calda, em seguida pelo coco ralado.  Embrulhe em papel alumínio e deixe na geladeira.

Dicas
Eu peneiro o açúcar em uma vasilha. A farinha e o fermento peneiro junto em outra vasilha. Coloco o leite no fogo com a margarina e o óleo e vou separando os ovos. O tempo que levo até as claras ficarem firmes é o suficiente para esfriar o leite.  E coloco uma pitada de bicarbonato para deixar as claras mais firmes, se não tiver bicarbonato pode colocar uma pitada de sal.

Como minha batedeira é dessas pequenas ela não bate se eu colocar toda a farinha e depois misturar o leite, então eu coloco metade da farinha, metade do leite, o restante da farinha e o restante do leite. Não desligo a batedeira porque deixo tudo à mão, fica um pouco de farinha e clara nas bordas da vasilha que eu misturo com uma espátula e despejo na forma.

Coloco o forno pra esquentar na hora que vou começar a bater. Coloco na temperatura máxima e abaixo para 200º C na hora que coloco o bolo para assar, dependendo da temperatura ambiente o tempo varia mas eu deixo em  torno de 40 minutos no máximo.

Pode colocar algumas gotas de baunilha se gostar, eu não costumo por. Se quiser um bolo colorido é só colocar corante. Se quiser sabor chocolate substitua 1 xícara de açúcar por 1 ½ xícaras de achocolatado.

Dá bastante massa então não encha a forma até a borda porque transborda, deixe em torno de 3 dedos livres porque cresce bastante e depois murcha um pouco.

Eu passo margarina no fundo da forma, coloco papel vegetal e passo mais uma camada de margarina.  Não passo margarina dos lados e nem passo farinha.  Assim ele cresce de maneira mais uniforme e fica fácil de desenformar.

O tempo que assa varia de um forno a outro, então fique de olho e faça o teste do palito quando achar que está bom.  Tire do forno e já passe uma faca nas bordas para soltar o bolo, assim evita que ele afunde no meio.

Eu esquento um pouco o leite com o leite de coco antes de misturar o leite condensado para derreter a gordura do coco. Pode colocar cravo e canela pra dar um cheirinho se gostar.

Espere o bolo esfriar um pouco para passar na calda, assim não chupa tanto e pra mim 100 g de coco ralado é muito pouco, eu uso 200 g pra mais.

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Meus blogs

Sou uma pessoa que os japoneses chamam de akippoi (あきっぽい), seria aquele tipo de gente que se empolga fácil e logo enjoa. Começa e não termina. Tem mil interesses e deixa tudo pela metade. Típico "fogo de palha".

Infelizmente sou assim desde que me conheço por gente =/

Na minha empolgação quando descobri os blogs, primeiro como mera leitora, depois como escritora do MEU blog, mesmo não mostrando para ninguém, com o [auto]aprendizado dos códigos HTML e os scripts em Java, realmente me empolguei em ficar mudando a cara do Fragmentos e depois veio a necessidade de ter blogs com outros temas mais específicos.

Hoje tento manter 5 blogs na ativa. Tá tá, o Aquecendo o coração está abandonado mas vou resolver isso logo logo. Aguardem.

Quem quiser conhecê-los e consequentemente me conhecer melhor, deixo aqui uma pequena descrição e o link para cada um.

Fragmentos

Foi o primeiro e é até hoje o principal. Nasceu quando eu descobri a gravidez da Melissa, primeiro no Weblogger que logo percebi ser uma porcaria, ficava dias fora do ar e não dava pra moderar os comentários, migrei de mala e cuia pro Blogger que também não era mara naquela época mas deu uma considerável melhorada depois que o foi integrada ao Google.

Surgiu da necessidade de escrever meus medos, meus anseios, minhas neuras, de deixar registrado cada enjoo, cada vômito, cada coisinha da gravidez. Era um registro particular não divulgado nem ao marido. Queria um lugar pra desabafar apenas. Queria que meu filho , quando crescesse, pudesse ler tudo o que passei e entender que, mesmo que uma atitude autoritária da minha parte possa passar a idéia de desamor, tudo tudo o que faço, o que respiro, o que me mantém viva é o amor que sinto por ele. No começo, antes de saber o sexo, sempre me referi à Melissa como 'meu filho'. Mesmo sentindo desde o começo que era uma menina =)

Passei a gravidez inteira acompanhada pelo medo de perder "o bebê" a qualquer hora, como aconteceu da primeira vez que me descobri grávida. Coisas que a maioria das pessoas não tem paciência de escutar e logo me cortavam com um "Ah, mas você ainda pode ter outros filhos".

Juro, essa é a frase mais escrota pra se dizer a uma pessoa que perdeu seu filho, tenha ele nascido ou não. Entendam de uma vez por todas que um filho jamais substitui outro. Aquele que se foi deixa um vazio que nenhum outro ser no mundo é capaz de preencher.

Com o tempo, a família e os amigos no Brasil cobravam notícias constantes da Melissa. Queriam fotos, fofocas, novidades que eu sempre mandava por email. Mas a maioria usa[va] serviços do MSN/Hotmail que muitas vezes falhava na entrega dos emails. Uma bosta que mantenho apenas por causa do messenger.

Aí já ficava sem controle de quem recebia o que e não sabia mais pra quem eu tinha reenviado. A solução mais simples foi abrir o Fragmentos ao público e quem realmente tivesse interesse poderia acessar de qualquer computador, ler nossas aventuras e ver fotos recentes.

Depois descobri que a maioria dos parentes não lê e continua me cobrando fotos e novidades Õ.ó Mas ganhei amigas blogueiras com um interesse em comum: filhos e o blog continuou aberto.

Ele passou por muitas fases: falando sobre o Orkut, sobre o Digiscrap, sobre outros blogs e acabei fazendo muitas amizades. Cogitei até a possibilidade de migrar para o Wordpress que possui uma plataforma muito mais avançada que o Blogger, mas já me estabeleci nesse endereço e achei melhor ficar por aqui mesmo, já que o Helio não me deixa ter um domínio próprio T_T

Literalmente são pequenos fragmentos da minha vida aqui no Japão, minhas descobertas e aventuras depois da maternidade, um mundo antes tão pouco atraente para mim e que acabou se tornando profissão de fé.

Caderno de Receitas

A primeira proposta foi de colocar as receitas das papinhas que eu fazia pra Melissa, queria um espaço separado do Fragmentos. Passou um bom tempo abandonado pois passou a fase das papinhas. Eu poderia ter colocado as comidinhas que ela foi aos poucos incorporando em seu cardápio mas a preguiça foi maior. Acho que foi na época que fiquei empolgada com o Digiscrap, fiz parte do CT de duas designers e fiquei com pouco tempo também.

Hoje é um caderno de receitas mesmo. O MEU caderno. Receitas anotadas nem sempre com explicações detalhadas. Receitas inventadas, modificadas para os ingredientes japoneses, copiadas do caderno que me acompanha desde os meus 17 anos, hoje já sem capa, coitado.

Sem intenções grandiosas de ensinar neguinho a cozinhar. Aliás, para seguir as receitas o leitor tem que ter noções básicas de cozinha, bom senso e vontade de por a mão na massa. Tá, eu até entendo que a/o indivíduo não queira desperdiçar ingredientes e querer detalhes que não escrevi, mas em minhas experiências a única coisa que pude comprovar é que não adianta botar muitos detalhes para os outros. Um forno diferente do meu já dá um resultado completamente diferente em um bolo por exemplo. Isso sem falar na diferença dos ingredientes disponíveis. O que coloco aqui são coisas que faço com as coisas que acho aqui no Japão, com um forno que é um tostador tamanho família onde não cabe uma assadeira maior que 23 cm de largura e de altura não cabe uma forma de pudim para poder assar em banho-maria. Por essas e outras razões não coloco nem tamanho de forma e nem tempo de forno na maioria das receitas que utilizam o forno, porque pra mim é padrão, uso sempre a mesma forma o que muitas vezes me obriga a assar em prestações porque se colocar tudo transborda.

É claro que respondo as dúvidas com o maior prazer se usar de educação na hora de pedir mais detalhes. Não custa, não é mesmo? Mas comentários do tipo: "Ah fofa, admiro sua disposição em dividir suas receitas mas falta detalhes na maiora das receitas. Vê se coloca a receita completa antes de postar, tá." Sim, já recebi isso e o destino foi a lixeira. Excluí sem dó e sem explicações, não vi necessidade para isso. E nem mandando beijinhos no final do comentário vai fazer com que eu mantenha esse tipo de coisa no ar, pelo menos não no meu espaço, que já vou avisando: NÃO é democrático.

Para aquecer o coração

Totalmente abandonado há quase um ano, é onde reúno poemas dos meus poetas preferidos, clipes e letras das músicas que gosto, textos recebidos por email, esse tipo de coisa.

Romântica inveterada mas sem talento para escrever coisas bonitas, então pego emprestado de quem sabe fazer a gente viajar* com suas palavras.

Versão virtual daqueles cadernos de poesias que carregamos durante a adolescência.

* viajar = sonhar, suspirar, refletir

Projetos

Plágio deslavado do projeto 101 coisas em 1001 dias da Patrícia Müller. Por enquanto com apenas um pequeno projeto que seria uma versão light de 101 coisas, me proponho a cumprir 32 coisas em 365 dias. Isso, em um ano quero ver se me disciplino, me organizo e cumpro as coisas que me comprometo. O dia que conseguir isso posso tentar partir pra um projeto maior como o 101, isso se eu conseguir pensar em 101 coisas, porque não consegui pensar nem em 35 o_O

Pretendia esse ano começar um outro projeto de fotos das meninas para acompanhar o crescimento delas semana a semana, mas o corte do cabelo da Melissa me desanimou. Depois eu vejo. Por hora estou me empenhando com as coisas que me propus a fazer até o dia 21 de janeiro de 2010. Melhor não me comprometer a fazer muita coisa ao mesmo tempo e correr o risco de largar tudo pela metade =p

Cultivando no Japão

Um lugar onde relato minhas experiências com as pobres plantas. Tantas que deixei morrer e outras tantas que sobrevivem bravamente. Nasceu a partir de uma comunidade que participo no orkut, da nossa troca de experiências, das nossas dificuldades em encontrar as plantas nos homes centers, da dificuldade em saber o nome das plantas em japonês, da época certa para plantar, de como lidar com o clima de temperaturas tão drástica... Espero poder ajudar com o meu aprendizado.

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Panetone trufado

Essa receita eu inventei e não anotei medidas, foi tudo no olhômetro mesmo. Talvez por isso mesmo posso dizer que não é necessário se ater tanto nas quantidades usadas, basta usar o bom senso ;)
Bom, primeiro quero contar como nasceu esse doce.
Eu DETESTO panetones! Quando muito como o chocotone ou aquele só massa, sem frutas cristalizadas, sem passas. Acontece que todos os anos a empreiteira do Helio dá um cartãozinho e um panetone no final do ano. Tá certo que ano passado não deram nada, mas esse ano estava lá aquele panetonezão que eu não gosto e por isso sempre esqueço de deixar cortado, assim o Helio nunca lembra de comer e eu nunca lembro de dar pras meninas.
Precisava fazer alguma coisa com o dito cujo antes que vencesse a validade e pensei logo no Sorvetone, que parece ser delicioso, mas temos restrições quanto ao sorvete aqui em casa , então pensei: "Por que não rechear com chocolate?"
Marido chocólatra, filha mais velha chocólatra, filha mais nova que come qualquer coisa e eu que também gosto pouco de chocolate, acho que é uma boa idéia.
Baseada na cobertura de um bolo gelado de chocolate que às vezes uso como recheio de bolos também, precisei de:
  • 1 panetone
  • ± 400 g de chocolate amargo
  • ± 125 g de chocolate ao leite
  • ± 2 colheres (sopa) de margarina
  • ± 1½ copo americano de açúcar
  • 2 caixinhas de creme de leite fresco (400 ml)
  • essência de baunilha (opcional)
  • chocolate granulado para enfeitar
Cortei a tampa do panetone rente ao papel e retirei o miolo com uma colher. Não tirei o papel em volta dele, para deixá-lo mais firme.
Piquei o miolo na vasilha, deixando em pedaços pequenos e tomando o cuidado de não amassar.

Em banho-maria derreti cerca do 350 g de chocolate amargo. Pode derreter no microondas mas eu prefiro fazer da maneira tradicional, amo o cheirinho do chocolate quando está derretendo =p

Acrescentar a margarina e misturar até derreter.
Acrescentar o açúcar e misturar até derreter.
Acrescentar a essência de baunilha e misturar bem.
Retirar do banho-maria e misturar o creme de leite até ficar bem liso. Pode bater na batedeira se preferir.
Despejar essa mistura no miolo picado, mexer bem para a massa chupar bem o chocolate e rechear o panetone. Pode colocar até formar um "montinho" porque assim na hora que coloca a tampa ele se espalha e "cola" bem a tampa.

Coloquei de volta no saquinho, fechei bem e deixei no freezer até a cobertura ficar pronta.

COBERTURA:
Derreti em banho-maria o chocolate ao leite e o restante do chocolate amargo. Demorou um pouco pra conseguir deixar bem liso ò.Õ
Tirei o panetone do freezer e tirei o papel que o envolvia, já que a essa altura ele estava bem firme.
Despejei o chocolate derretido por cima, salpiquei chocolate granulado e deixei na geladeira pra podermos comer depois do jantar.
Dica: Vá espalhando o chocolate com uma colher tomando o cuidado de não deixar a cobertura muito grossa, eu deixei e ficou impossível conseguir cortar sem quebrar a cobertura inteira.

O granulado estava branco logo que tirei da geladeira, mas depois voltou à cor normal, vai entender...
Ficou muito bom. Essa quantidade que usei recheou bem um panetone de 750 g. Você pode fazer as alterações que quiser para rechear panetones maiores ou menores, alterar a quantidade de açúcar para ter um doce mais ou menos doce, por mais ou menos baunilha, dar uma umidecida no panetone com rum ou leite antes de rechear. Variações mil. Da próxima vez acho que vou experimentar colocar umas nozes picadas no recheio e enfeitar com nozes não picadas na cobertura, deve ficar show.
Servida com uma bola de sorvete de creme deve ficar melhor ainda. Mas... temos restrições quanto ao sorvete aqui em casa.

*Clique nas fotos se quiser ver ampliadas.

Up:
Se estiver no Brasil, ou em qualquer outro país que tenha acesso a produtos brasileiros, use creme de leite sem soro. Aqui o creme de leite brasileiro custo os zóio, então acabo usando o creme de leite de caixinha que é infinitamente mais barato.

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